Neil Ferreira

No seu retorno ingressa na DPZ onde formaria com José Zaragoza uma das melhores duplas de criação da história da propaganda brasileira. Na agência que Neil um dia denominou de “Agência do século XX” criou dois trabalhos memoráveis: o comercial “vandalismo” também conhecido como “morte do orelhão”, premiado com leão de ouro em Cannes, elogiado pelo célebre diretor Joe Putka que declarou ter sido o melhor filme de serviço público até então exibido no festival. Mais tarde Neil Ferreira criava o baixinho da Kaiser, o personagem protagonista do comercial “banheiro” o primeiro de uma campanha que posicionou o costume de beber cerveja como um hábito de turma. Ainda na DPZ Neil criou o Leão-símbolo do imposto de renda para a Receita Federal e em 1986/87 participou de trabalhos em parceria com Nizan Guanaes e Marcelo Serpa dentre outros.
Antes disso
Neil Ferreira imaginava ser jornalista e chegou a ser colaborador de alguns jornais (Diário da Noite e Folha de São Paulo). Mas aos 21 anos se assume publicitário, então contratado pela Standard Propaganda para ser primeiro “trainne”, mais tarde assistente de Roberto Duailibi e Julio Cosi.Jr. Tempo depois é contratado pela CIN, Almap, Norton e P.A Nascimento, antes de ingressar na DPZ. Na Norton ingressou em 1969, à frente de uma equipe de criativos que mudou por completo a cara da agência, e mesmo o seu perfil conservador. O grupo contratado a preço de ouro era denominado de “os subversivos”, alusão ao momento político vivido pelo Brasil (uma revolução dentro da agência), então constituído pelo Neil e mais Jarbas José de Souza, Carlos Wagner de Moraes, Aníbal Gustavino e José Fontoura da Costa.
Neil Ferreira imaginava ser jornalista e chegou a ser colaborador de alguns jornais (Diário da Noite e Folha de São Paulo). Mas aos 21 anos se assume publicitário, então contratado pela Standard Propaganda para ser primeiro “trainne”, mais tarde assistente de Roberto Duailibi e Julio Cosi.Jr. Tempo depois é contratado pela CIN, Almap, Norton e P.A Nascimento, antes de ingressar na DPZ. Na Norton ingressou em 1969, à frente de uma equipe de criativos que mudou por completo a cara da agência, e mesmo o seu perfil conservador. O grupo contratado a preço de ouro era denominado de “os subversivos”, alusão ao momento político vivido pelo Brasil (uma revolução dentro da agência), então constituído pelo Neil e mais Jarbas José de Souza, Carlos Wagner de Moraes, Aníbal Gustavino e José Fontoura da Costa.
“A vinda dos subversivos foi um marco divisor na agência. Existe uma Norton antes e outra depois. Tudo transformou-se aqui dentro”, declarou certa feita o criativo José Carlos Stabel. De fato, durante o período de “os subversivos” liderados por Neil a agência disputou com a DPZ e a Almap os principais prêmios do mercado, então existentes (Revista Propaganda e Prêmio Colunistas). Nos anos 80 Neil Ferreira trabalhou na SGB e Salles Interamericana, nesta última como Vice-presidente de Criação.

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