Há muito
tempo uma peça publicitária não me rouba o riso, como acaba de acontecer, a
ponto de gerar inspiração capaz de se transformar em um post.
No Brasil isso
acontece pela previsibilidade das criações que estão no ar, de apelo pobre e tendência
falsa. Como Neymar + Guaraná Antártica ou Anderson Silva + Ford. Acredito em tendência
sim, mas a tendência do mundo publicitário é o consumidor, mais precisamente o público
alvo, do produto ou serviço em questão. E não o garoto propaganda da modinha que
participa do maior número de programas da rede de maior audiência. Às vezes parece
que se esqueceram das criações publicitárias como criadoras de tendências e as
transformaram em meras coadjuvantes, como um seguidor qualquer de um perfil
famoso no twitter. Não quero dizer que abomino ou desconsidero a importância de
uma figura notória ou em destaque como elemento X de uma campanha. É claro que
não. Mas isso tem que estar acompanhado de um roteiro digno, de uma idéia pertinente,
de um conceito, uma mensagem que faça sentido, de criatividade ou coisa que o
valha. Como o que aconteceu em Túlio Maravilha e os 1000 ‘gols’ da VW.
E o que essa peça
que me roubou o riso tem de mais? Nada. Acontece que o segredo está justamente
aí, não é preciso de nada astronômico para ser interessante. Quase sempre as melhores
criações são as mais simples e descomplicadas.
Às criações
brasileiras, falta brasilidade. A narrativa jocosa, a mania de fazer piada com
tudo e de todos.
Agora, enquanto
ela estiver no limbo criativo do mundo publicitário ou seja lá onde for. O que
nos resta é exportar essa matéria prima tão abundante em solo brasileiro.
A criação fica por conta da agência H, de Paris. Divirta-se!
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