14/01/2012

Deus salve a criatividade bem-humorada e inteligente.


Há muito tempo uma peça publicitária não me rouba o riso, como acaba de acontecer, a ponto de gerar inspiração capaz de se transformar em um post.
No Brasil isso acontece pela previsibilidade das criações que estão no ar, de apelo pobre e tendência falsa. Como Neymar + Guaraná Antártica ou Anderson Silva + Ford. Acredito em tendência sim, mas a tendência do mundo publicitário é o consumidor, mais precisamente o público alvo, do produto ou serviço em questão. E não o garoto propaganda da modinha que participa do maior número de programas da rede de maior audiência. Às vezes parece que se esqueceram das criações publicitárias como criadoras de tendências e as transformaram em meras coadjuvantes, como um seguidor qualquer de um perfil famoso no twitter. Não quero dizer que abomino ou desconsidero a importância de uma figura notória ou em destaque como elemento X de uma campanha. É claro que não. Mas isso tem que estar acompanhado de um roteiro digno, de uma idéia pertinente, de um conceito, uma mensagem que faça sentido, de criatividade ou coisa que o valha. Como o que aconteceu em Túlio Maravilha e os 1000 ‘gols’ da VW.
E o que essa peça que me roubou o riso tem de mais? Nada. Acontece que o segredo está justamente aí, não é preciso de nada astronômico para ser interessante. Quase sempre as melhores criações são as mais simples e descomplicadas.
Às criações brasileiras, falta brasilidade. A narrativa jocosa, a mania de fazer piada com tudo e de todos.
Agora, enquanto ela estiver no limbo criativo do mundo publicitário ou seja lá onde for. O que nos resta é exportar essa matéria prima tão abundante em solo brasileiro.
A criação fica por conta da agência H, de Paris. Divirta-se!

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