11/12/2008

Pequenas obras, pequenos negócios e grandes custos/transtornos.




 Nos últimos meses podemos observar claramente o estranho frenesi de obras que vem sequestrando os mais importantes nomes da historia de nossa Campos. Primeiro foi o monumento em homenagem a José do Patrocínio, que sem aviso prévio foi raptado do Palácio da Cultura, indo parar na mira do canhão da revolução de 30, na conhecida ''pracinha do canhão''.
 Agora foi a vez do ex-presidente Nilo Peçanha, que assim como José do Patrocinio, desapareceu da entrada da cidade. No local, como de praxe, só restão os tapumes, marca registrada deste governo.
 Tem mais, no antigo trevo do Índio, homens parecem construir duas bases para novos monumentos.
 Na entrada da
Pelinca, os dois trevos em frente ao shopping Pelinca Square Center também estão cobertos de tapumes. Segundo informou o blog do Roberto Moraes, "a obra esta orçada em R$ 130 mil.  E prevê uma reforma (?) e  todo o gramado já foi tirado com máquinas."  Por enquanto esta é a decoração natalina da prefeitura para a cidade de Campos. 
 Enquanto isso inúmeros locais morrem ou nas promessas  ou seguem cobertos por tapumes, como a Estação Rodoviária Roberto Silveira, a Praça da República, a Orla do Rio-Guarus, a recem inaugurada Avenida Togo de Barros que custou 24 milhões e em menos de três meses já encontra-se repleta de buracos, entre tantos outros tantos locais. 
Já a decoração natalina por conta da prefeitura só começou no Sábado 6 de Dezembro, faltando apenas 18 dias para o Natal,  segundo previsões ficara pronta nas vésperas do natal. (Resta saber se cobrir a cidade de Tapumes trata-se de alguma nova tendência de decoração que se aplicara também para as festividades de final de ano). 
 Weydder A.

(Imagens do blog "Eu penso que..." do jornalista Ricardo André)

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