Ronaldo - Um Gol narrado antes de acontecer

-Um Golaço de Publicidade.

O tão esperado Gol da volta do Fenómeno, foi narrado muito antes de cruzar a meta, isso ninguém pode negar. Como grande campanha politica bancada por ''peixes graúdos'' o nome Ronaldo e o Adjetivo Fenómeno fez parte de toda programação do ''Plim Plim'' desde sua contratação pelo Corinthians. Como propaganda gratuita eleitoral, tentam vender a qualquer custo a candidatura do camisa 9.

Tudo bem, é ''respeitavel'' o passado do Ronaldo no mundo do Futebol. Mas, salvo a torcida de quem quer ver o camisa 9 recuperado, não dá para aturar de modo algum, é essa bajulação exacerbada, evidenciando o jogo de interesses por traz de tudo isso. Que ele volte a jogar um bom futebol por esforço próprio, é não este falso fanatismo comprado pelos cartolas, que comentaristas interesseiros tentam implantar na massa. Isso acontecendo naturalmente, quem ira ganharé é o futebol brasileiro, que será contemplado com a raspa to taxo de um futebol 'melhor do mundo'. Levando em consideração é claro a grande fatia desta ''pizza'' que ira para os ''Ventrílocos'' que comandam todo esse teatro que é o futebol brasileiro e mundial. Uma encenação sem tirar nem por, que infelizmente deixa o patrocinador roubar a cena, tirando quase sempre a graça, da maior razão de existência do espetáculo, o ''respeitável publico'', o TORCEDOR, que muitas vezes não é respeitado mas mesmo assim vibra, se emociona, é fanático e compra esta historia como sendo sua, mesmo sem atuar, e cada vez mais sem ser lembrado, salvo as vezes que se faz lembrar, como quando ecoa o canto apaixonado, o grito de guerra que embala como trilha original cada espetáculo que passa dentro e fora das 4 linhas.

-Golaço de Marketing 

A imagem que ilustra perfeitamente o tema do texto trata-se de um verdadeiro gol de marketing da tão poderosa Nike, que por ano desembolsa US$ 1.6 bilhões, correspondente a 10% de seu faturamento anual, em publicidade e contratação de atletas renomados como garotos-propaganda. O ocorrido (nada por acaso) aconteceu no estacionamento de um super mercado, nos EUA, quando uma escultura gigante de uma bola da nike caiu ''subitamente'' sobre um carro estacionado, era véspera de um grande evento esportivo, ninguém se machucou, o proprietário do carro foi indenizado e a Nike atraiu atenção fácil e barata pra si.

 A história de garoto-propaganda começou com a tenista romena Emma Ballard, primeira atleta a firmar contrato para utilização dos tênis NIKE em 1972. Dentre inúmeros monstros do esporte, de diversas modalidades, esta o jogador Ronaldo que foi garoto propaganda da Nike em 1994. Esse time de astros além de atletas patrocinados são colaboradores. Eles testam os produtos e sugerem inovações. Nas Olimpíadas de Atlanta em 1996, o velocista Michael Johnson usou uma criação sua, o Gold Shoe, uma sapatilha dourada (mais leve calçado esportivo já projetado). Tornou-se, aos 29 anos, o único homem até então a vencer as provas de 200 e 400 metros rasos na mesma Olimpíada. Outro exemplo é a chuteira Mercurial, criada a partir de informações do jogador Ronaldo e testada por ele até a versão final. O mesmo ocorreu com a chuteira Tempo, usada por Ronaldinho Gaúcho.

Exemplo de Patriotismo ou inteligência.
● A NIKE, líder mundial em vendas de material esportivo, só é a número 2 do mercado na Europa perdendo apenas para a Adidas em países como França, Espanha e Alemanha e na Inglaterra onde a marca Umbro, agora de sua propriedade, é líder de mercado. Ai entra a ''inteligência e o patriotismo'' (seja qual for o adjetivo). Este fato se dá devido a consciência criada nestes países, que não deixam de prestigiar a marca nacional em troca da importada.

Weydder A.